Arquivo | fevereiro, 2008

O retorno do Rock’n Roll

29 fev

Fafah, essa é pra você!

Amore, continuo com borboletas na barriga…

Se Deus é o caminho, o pastor é o pedágio!

29 fev

Rodando pelo YouTube encontrei esse video que demonstra muito bem alguns pontos que eu discordo sobre religião, não sou contra a fé de ninguém, mas sim com a forma como esta é utilizada por marginais aproveitadores apenas para enriquecimento próprio.

O Melhor Trote da Comunicação!!!!

27 fev

 

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Eu tomando conta da melhor parte do trote, se é que vocês me entendem.

Há um ano atrás quando entrei na faculdade uma das poucas coisas que passavam pela minha cabeça era o dia do trote. Apesar de querer participar eu ficava pensando em como seria, o que fariam com a gente, e quando chegou o dia foi bem pior do que eu pensava. Os veteranos nos buscaram no meio da aula e nos fizeram descer 4 andares de mãos dadas, berrando na nossa cabeça até a saída da faculdade, onde começaram com os trabalhos. Nunca fiquei tão sujo na minha vida. Perdi a roupa e os tênis que usava nesse dia, mas valeu pela experiência e diversão.

Agora foi a minha vez, já no primeiro dia de aula começamos o trote dos nossos calouros, no início foi leve, apenas aquela pressão, entrávamos na classe deles o tempo todo dando ordens, falando alto, interrompendo as aulas e coisas do tipo. No segundo horário a coordenação do curso havia marcado uma integração no Salão Nobre, onde todos os professores falariam um pouco sobre as cadeiras e sobre a faculdade em si. No Salão colocamos os calouros na frente e no fundo ficamos todos nós veteranos, eu ficava imaginando o que eles estavam pensando, 40 calouros contra quase 100 veteranos que não paravam de falar. O que eles não sabiam é que dois desses professores na verdade eram os alunos André e Alysson, agora só me recordo da suposta matéria do André, Teoria da Matemática Comunicacional, foi uma bagunça, com show do professor Jorge Guilherme (e Banda) no final… divertido. No dia seguinte mandamos que viessem as mulheres de azul e os homens de rosa, e eles obedientemente cumpriram. No outro dia teriam de vir de pijama, e mais uma vez vieram a caráter, a calourada entrou mesmo no clima. Nesse dia demos a eles um “ovoguchi”, que era um ovo com um rosto desenhado, que eles teriam de cuidar e trazer nas aulas até o dia do trote, e um crachá, onde não trazia o nome deles, mas sim “Bicho é burro e veterano é foda”. Então chegou a quinta feira, lá pelas 18:30 eles começaram a chegar e já nem deixamos que entrassem na faculdade, prendemos eles dentro de uma antiga lanchonete, que mais parecia um curral (perfeito). Quando todos chegaram começamos os trabalhos, colocamos todos de super-heróis, os homens com a cueca por cima da calça e as mulheres com o sutiã por cima da camisa, todos com seus crachás, ovoguchis e nariz de palhaço. Logo depois começou a seção salão de beleza, os rapazes ganharam de graça um corte de cabelo super moderno, e novas cores em suas roupas cortadas com primor pelos especialistas em moda! Foi um festival de tinta, água de peixe e essência produzida pelo povo do curso de farmácia, muita farinha e pó de café, além de uma infinidade de coisas que nem eu queria saber o que eram.

 

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Isso aí, pijamas e ovoguchi na mão!

Depois de devidamente preparados os colocamos na “posição do elefantinho” e seguimos rumo a outra entrada da faculdade, o que os obrigava a passar pelas ruas, e frente a restaurantes e todo mundo, e claro, os banhos continuavam. Quando paramos no outro lado separamos as mulheres dos homens, mais precisamente em frente ao bar Colarinho Branco, e demos início as Olimpíadas dos Calouros, com as provas do Vivo Morto, as meninas passando a banana, os homens o palito de dente, tinham que rolar deitados na rua, cantar… foi muito bom. Depois ainda levamos mais pra longe, fomos em direção a Av. Mário Ramos, que é uma ladeira, e todos tiveram de descer rolando, mas claro, depois do Passo do Elefantinho. Quando chegamos na praça do banheirão (Casas Bahia) todos tinham de mergulhar no chafariz, o que acabou sendo bom até pra gente, diminuiu um pouco o odor deles, e em seguida foram pro sinal arrumar dinheiro pra choppada… esse trote vai ficar pra história do Curso de Comunicação do UBM, foi bom demais, além da calourda ter arrecadado bastante grana. Hoje será nossa choppada, nem sei como vou chegar em casa!

 

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Compilação com as melhores!

Apenas mais um post….

22 fev

 

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Quando eu fantasiava minha vida durante a faculdade sonhava com um pequeno apartamento em outra cidade, contas, faxina uma vez por semana e um trabalho tão exaustivo que não teria vontade nem de ver televisão de novo. Hoje estou na faculdade, realmente em outra cidade, mas o resto, não tenho, nem mesmo o trabalho exaustivo que me tiraria um dos meus maiores prazeres mundanos.

Finalmente quando me lembro da vida que tinha antes sinto uma enorme saudade, não só da rotina, mas principalmente da minha casa, minhas coisas e até mesmo dos problemas que tinha antes, problemas esses que hoje percebo, não eram nada comparado a minha vida atual, atribulada de ponta a ponta, mas o que fazer? É a vida! Não é?

Um pensamento que passou pela minha cabeça várias vezes durante essa transição Angra\Barra Mansa foi retornar pra casa, mas foi aí que eu percebi, não tenho mais casa lá, está alugada e o inquilino renovou o contrato com minha família por mais dois anos, foi aí que pensei: “Bom, posso alugar uma casa!”, mas foi quando me toquei: “Em Angra não vai dar, é o aluguel mais caro depois da Vieira Souto em Ipanema”. Porque tem que ser assim? Eu queria apenas um emprego, nem precisava de salário alto, apenas o suficiente pra ter meu canto, com as coisas feitas a minha maneira, porque se tem algo que me deixa frustrado é seguir regras de outras pessoas, e infelizmente é o que passo hoje, seguir regras, e não são minhas como sempre fui acostumado.

Mais frustrante ainda é perceber que sou um universitário, não sou uma estrela da comunicação social, mas estou dentro da média, e o fato de estar cursando o terceiro grau não me ajuda em nada. Quando eu estava no colegial achava que ter no currículo a frase “Universitário” abriria uma infinidade de portas, mas (sempre há um “mas”) é exatamente o inverso que está acontecendo. Até mesmo o Núcleo de Comunicação Social não continuou comigo, e olha que eu só atendia o telefone! (Nota – mais uma vez minha família está em guerra neste exato momento, e sempre na hora do almoço, sempre) Eu fazia de tudo no estágio, e quase tudo o que eu fazia não era minha responsabilidade, mas ao menos prestativo sempre fui, em todos os meus empregos os superiores exaltavam isso em mim, mas mesmo assim parece que não agradei, por mais que nós achemos que estamos fazendo tudo certo sempre tem alguém pra dizer o contrário. É como diz a velha frase: “É difícil agradar Gregos e Troianos”. Esse episódio em particular não me trouxe muita coisa boa, mas o contrário, trouxe mais frustração e desânimo, lá escutei coisas muito legais sobre quem eu sou para os demais, mas não daqueles que deveriam tê-lo feito.

Eu comecei a escrever esse post ontem (22/02/2008) e não tive tempo de terminá-lo por causa do horário da faculdade, recomecei hoje e claro, como não poderia deixar de ser, mal levantei da cama e o que recebo, um bom dia? Não, infelizmente não, mas sim um “porque você não desliga esse computador? Está gastando energia demais!” eu ainda tento argumentar, mas sei que todo o conhecimento do mundo faria o mesmo sentido que uma tempestade de sapos australianos. Eu sabia que minha presença incomodava, mas não esperava que fosse tanto, e esse é um dos motivos, se não o principal de eu querer ter minha própria vida. Ultimamente tudo tem me entristecido demais, e já é hora de fazer isso parar.

Sei que divaguei por seis longos parágrafos, mas escrever aqui é uma das poucas formas que tenho de desabafo, então, se tornei o seu tempo de leitura maçante demais peço desculpas, um dia chego lá! É como dizem, a prática leva a perfeição, ou ao menos a textos um pouco mais interessantes.

Vai ter vibe no céu

18 fev
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Foi então que Deus precisou de alguém especial e alegre pra dar mais uma animada no paraíso, e não tinha um cara mais apropriado pra esse trabalho do que nosso amigo Gustavo, o tão famoso DJ/Garçon/Camarada kakético. Nos deixou esse noite, mas apenas pra ajudar nosso Pai a animar toda essa gente que chega lá em cima. Vai deixar muita gente triste e com saudades, mas pra gente que acredita na morte como uma continuação dessa simples existência terrena sabe que um dia encontraremos muita gente que nos deixou um vazio na alma.
Kakético, vá em paz e continue enviando a mesma energia maravilhosa que sempre nos transmitiu, não só sendo o melhor DJ que o Gole viu e o garçon mais conhecido da cidade, mas como a pessoa fenomenal que é. Papai do Céu tá do seu lado, assim como todos nós estamos.
Amanhã estaremos de luto na faculdade por você cara….